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Idaron reforça importância da biossegurança para prevenir influenza aviária em aves de Rondônia

A doença representa uma ameaça séria à avicultura nacional; mais um caso foi confirmado em Brasília, desta vez em um zoológico.

Idaron reforça importância da biossegurança para prevenir influenza aviária em aves de Rondônia

Após a confirmação da morte de um irerê (espécie de pato) por influenza aviária (H5N1), no Zoológico de Brasília/DF, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) reforçou o alerta para prevenção da influenza aviária no plantel avícola do estado.

A confirmação da circulação viral da influenza aviária de alta patogenicidade em Brasília foi confirmada na noite desta última terça-feira (3/6) pelo governo do Distrito Federal. O zoo onde aconteceu a detecção do foco está fechado desde o último dia 28, após duas aves silvestres serem encontradas mortas no parque.

Diante do aumento de casos em países vizinhos e da detecção do vírus em duas regiões brasileiras (Sul e Centro-Oeste), considerando ainda o potencial prejuízo econômico e os riscos à saúde pública, a Idaron reforça o alerta para que sejam redobradas as medidas de biossegurança nas propriedades avícolas rondonienses.

As principais ações são:

1. Controle de acesso às granjas

  • Implantar barreiras físicas e sanitárias (cercas, portões, pedilúvios e rodolúvios).
  • Restringir a entrada de pessoas e veículos às áreas de produção, permitindo apenas o acesso de profissionais autorizados e treinados.
  • Manter registros de visitantes e funcionários.

2. Higiene e desinfecção

  • Garantir a higienização adequada de calçados, roupas e equipamentos antes do ingresso às instalações.
  • Utilizar roupas e calçados exclusivos dentro da granja.
  • Realizar a desinfecção periódica de galpões, utensílios e veículos utilizados na produção.

3. Manejo sanitário rigoroso

  • Adotar um manejo integrado de saúde animal, com acompanhamento constante de um médico veterinário.
  • Realizar a vacinação obrigatória e testes sorológicos de acordo com o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
  • Monitorar diariamente a saúde das aves e notificar imediatamente à Idaron sobre qualquer sinal clínico suspeito (como apatia, queda na postura, secreções nasais ou aumento de mortalidade).

4. Proteção contra aves silvestres

  • Instalar telas de proteção em todas as aberturas dos galpões.
  • Eliminar atrativos como restos de ração ou água exposta que possam atrair aves migratórias ou silvestres.
  • Manter os galpões sempre fechados e com estrutura íntegra.

5. Capacitação e conscientização

  • Promover treinamentos periódicos para funcionários sobre práticas de biossegurança e sinais clínicos da influenza aviária.
  • Estimular a cultura da prevenção como responsabilidade coletiva de todos os envolvidos na cadeia produtiva.

6. Comunicação com autoridades sanitárias

  • Estabelecer um canal direto com os órgãos estaduais e federais de defesa agropecuária.
  • Participar ativamente dos programas de vigilância e estar atualizado quanto aos protocolos de emergência sanitária.

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, destaca que a manutenção da sanidade do plantel avícola de Rondônia depende do comprometimento de todos os elos da cadeia produtiva. “O reforço nas medidas de biossegurança não apenas previne a entrada da influenza aviária nas granjas, como também fortalece a credibilidade do Brasil como fornecedor de carne de frango”, acentua.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as ações da Agência Idaron para prevenção da gripe aviária são extremamente importante de devem ser reforçadas em todas as regiões do estado. “Todos devem estar atentos a qualquer sinal da doença. O governo não medirá esforços para que todas as medidas preventivas sejam adotadas pela Idaron”, ressaltou.

 

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